Quando eu morrer, dá-me um cravo vermelho, simbolo da liberdade, e leva-me ao mar. Não chores, a vida é o que mais bonito temos e eu procurei sempre viver a minha da forma mais pura possível...
Porque sei sorrir e sei chorar...
Bem-vindo sejas...
Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009
É só festas...
Nunca pensei chegar até aqui, passado todo este tempo, reler tudo o que alinhavei ao longo dos meses e sentir que tanto de mim aqui está, reencontrar as palavras companheiros e companheiras que foram partindo, outros que ainda por cá andam, sentir um enorme prazer em ter trilhado este caminho, em ter optado por vir por cá...
E pronto, o blog do homem faz hoje três anos. O cantinho do vadio, porto de abrigo de tantos dias tempestuosos, albergue de almas tantas vezes desamparadas que, a par da minha, traçaram rumos, é hoje um local mais alegre, menos triste, sempre alerta, pese embora a falta de tempo que às vezes tenho. Vadio ser que tantas vezes chorou enquanto escrevia..
Ao longo destes três anos, conquistei uma vida nova com a presença do meu filho, nomeadamente a escolinha e a escola primária. Tive dúvidas como se criava um filho, procurei a experiência de quem já tinha passado pelo mesmo, esclareci questões que se me levantavam no trajecto e posso dizer que é barco que vai levando o rumo certo...
Reassumo hoje a minha condição de livre pensador, de homem livre e amante da liberdade, de comunista, de vadio. Quem aqui vier, que venha por bem e deixe algo que me ajude a crescer. No entanto, se vier por mal, também não fecho portas que eu não sou de censuras. Já bastou. Não tenho nem nunca terei comentários moderados, não construí este blog para que me "lambessem o cu", quem quer que diga o que lhe vai na alma que eu reservo-me apenas o direito de responder. Ou não...
E, no fundo, valeu a pena começar este caminho, vale a pena continuá-lo. Mais de 440 textos depois, mais de 2300 comentários, que apenas conto com quem marca a sua presença. Nunca tive contador, nem pretendo ter, é uma opção minha, pois o que me interessa mesmo é ter a vossa companhia, traduzida nas vossas palavras...
Bem-hajam companheiros e companheiras, todos, todos mesmo, obrigado por tudo o que me têm dado, obrigado pela vossa companhia e por me ajudarem a ser como sou, por me entenderem, enfim...
À maneira do homem, pá, não me fodam e sejam mas é felizes que a vida é demasiado curta para a gastarem em futilidades...
A gente vê-se por aí...
De gi a 4 de Fevereiro de 2009 às 21:57
Olá amigo,
Foi através deste blog que te li, que me revi na condição de amante da vadiagem e que pensei e me interroguei sobre muitas questões essenciais que me vão assolando o espíritoo espírito.
Foi através deste blog que ganhei mais um amigo que estimo, melhor... dois amigos...
Para o blog, longa e participada duração,
para ti, companheiro, um beijito amigo e vadio
gi
Olá...
Se bem me lembro, a pouca vergonha contigo começou pelo texto da matança e das favas com quinhões, produto típico da Gândara, e dos penduras da altura, o homem e o sonhador de alpendre. Passado este tempo todo, tenho de reconhecer que valeu a pena travar conhecimento com a tua pessoa, pela excelente companheira que és, pelo boa disposição, pela alegria que revelas nas nossas conversas e pelo facto de ainda estares a dever as favas e os míscaros. Mas disso a gente trata um dia destes...
Um beijo vadio, a gente vê-se por aí...
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