Quando eu morrer, dá-me um cravo vermelho, simbolo da liberdade, e leva-me ao mar. Não chores, a vida é o que mais bonito temos e eu procurei sempre viver a minha da forma mais pura possível...
Porque sei sorrir e sei chorar...
Bem-vindo sejas...
Quinta-feira, 5 de Novembro de 2015
Procurando...
Procura-me então, por vadios caminhos, que de mim muitas vezes não sei. A estrada, de tantas tristezas feita, é ainda caminho para outras tantas alegrias. De rua em rua, na boca o sabor do pó e da distância, na mente o querer nunca mais voltar, daqui não ser mais. Porque, nem eu sei bem, quando de mim saio em busca daquilo que tanta falta me faz, um olhar, um breve sorriso, um ser mais nós, um talvez um dia quem sabe...
Procuro-te, em noites de antanho, em dias de sol à proa, em sentimentos dispersos. Não vás, fica ainda mais um pouco, que o tempo de nós foi por demais mágico. E tão pouco, sei-o bem. Fantástico, porventura, mas que um nós nunca mais saberá provar. E os devaneios ficam então, por entre a loucura, o não querer nunca mais voltar. Mas sem nunca querer partir...
Procuras-me, eu sei, que nunca de mim partirás, que nunca o esquecimento é razão de viver, que nunca fugir pode ser forma de viver. Apenas de sobreviver, por entre a saudade e lágrimas fugidias de quem nunca soube como amar quem nunca como ser amado soube. É sentido, é ir, é um olhar por cima do ombro, ainda sonhando com tudo o que nunca foi e nunca será...
Então ali, o mar, um por do sol, o descansar com o rosto pintado em tons dourados, o encanto do desencanto que entre nós brotou. E esperar que um dia, o tempo pare e deixe que a dor siga. Porque a vida, essa segue sempre, por mais que a rejeitemos e dela nos apartemos. Desenha-se um sorriso, de mil tristezas feito, de vivências magoado...
Um dia, talvez, quem sabe. A gente vê-se por aí...
De Batem leve, levemente . . . a 1 de Novembro de 2010 às 15:38
Gostava tanto de dizer que sim. Foram importante as vezes que nos procurámos, que soubemos ser felizes e partilhar tanto que por vezes surgem fragmentos de gestos, sorrisos, olhares, palavras . . . É bom também olhar para trás e estares lá, talvez não tenhamos sabido fazer melhor, talvez a vida só tivesse para nos dar o que vivemos. Mas ficámos bem e o mundo continuou a girar. Continuarei a desejar que sejas sempre alguém que celebra a vida deixando as sombras com que te conheci bem longe. Long life.
De Anónimo a 3 de Novembro de 2010 às 13:22
Tão queridinha, dassssss
De
crowe a 24 de Outubro de 2010 às 14:48
Já tinha saudades de te ler! Gostei muito de passar por aqui! Beijinhos
De Helena a 17 de Setembro de 2010 às 15:40
Se estas palavras traduzirem os sentimentos, parece que anda "perdido". Só espero que não desista de procurar, para no fim encontrar aquilo que anseia.
Bom fim de semana
Um abraço, da
Helena
De ... a 16 de Setembro de 2010 às 22:32
Um dia, quem sabe, te procuro...
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