Quando eu morrer, dá-me um cravo vermelho, simbolo da liberdade, e leva-me ao mar. Não chores, a vida é o que mais bonito temos e eu procurei sempre viver a minha da forma mais pura possível...
Porque sei sorrir e sei chorar...
Bem-vindo sejas...
Sábado, 24 de Abril de 2010
Madrugada de Abril...
Tenho para mim, cada vez mais, que, infelizmente, o espírito de Abril morreu. Porque não foi para ter esta merda de país corrupto e cheio de ladrões e incompetentes nos lugares chave que numa madrugada de Abril a tropa saiu à rua, não foi para ver o nosso povo passar fome e chorar porque não tem emprego que esse mesmo povo apoiou a revolução, não foi para olhar para o futuro e achar que o amanhã já não faz sentido que o nosso povo deu corpo à revolta escondida...
É por isso que reafirmo, hoje, neste dia consagrado à liberdade a necessidade de uma nova revolta, de sairmos à rua à procura do que é nosso e tão escandalosamente nos roubam todos os dias. A nossa paz. O nosso suor. O trabalho das nossas mãos. O bem estar das nossas famílias. O crescer dos nossos filhos. Porque, volvidos todos estes anos, Portugal é um pais injusto, desgovernado por sucessivos governos feitos da mesma tralha, todos ávidos de nos sugar o sangue. Todos diferentes e todos iguais...
Este blog é comunista. Hoje e sempre. Porque antes sempre comuna que sempre cata-vento. Logo mais vamos ver os costumeiros fala-baratos a falarem sobre o 25 de Abril e a liberdade. E enoja-me ver políticos como Cavaco e Sócrates falarem sobre o 25 de Abril. E sobre a liberdade. Como podem falar do que não querem saber e todos os dias nos arrancam? Como se atrevem? Porque permitimos tal?
Levanta-te, meu povo
Tira os olhos do chão
Endireita a espinha
O tempo é de revolução...
Vale pelo que vale, eu sei, mas ainda acredito. Viva o 25 de Abril. Viva a liberdade...
Quarta-feira, 21 de Abril de 2010
O ano da águia...
Fuoda-se!!!! Um dragon vermelho????? Até o Macdonald's goza????
Domingo, 18 de Abril de 2010
Coisas de sempre...
Quem é capaz de resistir?
Sentado à beira do mar...
A gente vê-se por aí...
Quarta-feira, 7 de Abril de 2010
De quem eu não verei jamais...
6/8/1932 - 7/4/2009
Não sei que te dizer. Falo de coisas sem nexo, de vidas minhas, do quanto me dói chegar a casa e não ter o teu sorriso para acarinhar estes meus dias difíceis. No horizonte, o por-do-sol, lindo, mas nem mesmo ele me alegra a alma. Falo do meu menino e da forma como chora quando pega na tua fotografia. Como choramos abraçados, então, porque só sabemos arrancar a dor chorando...
Deixo-me ficar sentado ao lado da campa, apenas eu no cemitério, que já estava fechado, pedi a chave ao Sr. Armando e para vir ver-te e falar contigo. Contigo e com a minha irmã, tenho tantas saudades de vocês, custou tanto viver este ano. Um ano. Um ano sem sentido, feito de vida perdida, de alma dorida, de querer simplesmente não sentir. Não sou diferente dos outros, mas cada um sabe da sua dor. E a mim dói-me tanto saber que há tantas coisas que não partilhamos, tanto carinho que não demos um ao outro...
Poderia ter sido melhor filho, eu sei. Poderia ter sido melhor marido, talvez. Poderia ter sido mais amigo da minha irmã, de facto. Poderia ter sido melhor em muitas coisas, mas também poderia ter sido mais feliz. E não te ter perdido assim, com tantas coisas ainda para fazermos. Neste dia 5, aniversário da minha irmã, choraríamos juntos, já sei, confortaria a tua dor de mãe e a minha tristeza de irmão. Porque um pai não deve nunca enterrar um filho...
Perdoa-me as lágrimas, mãe. Perdoa a minha dor e a minha saudade. Porque há dias que anseio ir ao teu encontro, há dias que me desesperam, que queria tanto não sofrer desta forma. Voltar a ter o teu colinho, o mesmo onde agora repousa a tua menina. Como te dizia por entre a as lágrimas há um ano atrás, "Já tens a tua menina ao colo". Que, dizem, um homem não chora. Como se enganam...
Foi-se o sol, vou-me eu. Fazer o jantar para mim e para o velhote. Cá seguimos os dois. E nalguns dias com o nosso meninito. Fica a tua mortalha enfeitada a cravos vermelhos. Um dia mostrar-me-ás o teu jardim e os cravos que tanto gostavas...
Um dia, haveremos todos de ver-nos por aí. Amo-te. Um beijo...
Quinta-feira, 1 de Abril de 2010
Uma decisão dificil...
Olá...
Este é um texto de carácter muito pessoal, pois diz respeito às minhas relações enquanto ser humano e às minhas convicções. Mexe muito comigo a atitude que tive de tomar hoje porque sou, frontalmente, contra a censura. Livre-pensador que me considero, nunca quis colocar grilhetas de espécie alguma no meu blog, qualquer pessoa podia vir aqui e dizer o que lhe ia na alma, mesmo as coisas mais estapafúrdias e estúpidas. Como sempre disse, "dou o cu e oito tostões por uma boa pega, desde que fundamentada em condições"...
No entanto, fui adiando algo que era inevitável, a moderação de comentários. Hoje apaguei um comentário maldoso que expunha parte da vida pessoal de uma grande amiga, a Loba, outra atitude que nunca quis ter com os comentários de ninguém. Nunca quis e nunca apaguei comentários porque entendi sempre que a luta era entre nicks ou pseudónimos e não tinha a ver com a vida pessoal das pessoas. Se permitia que uns escrevessem mal, permitia que os outros se defendessem da maneira que bem entendessem...
Devo dizer-vos, no entanto, companheiras e companheiros, que não temam pois tudo o que aqui deixarem escrito será publicado, como sempre aconteceu. Excepção feita a este triste espectáculo, a este ser nojento e miserável que se entretém a tentar minar e envenenar a minha relação pessoal com a Loba. Não o conseguiu nunca, não o vai conseguir agora, mas tem sido demasiados ataques às nossas pessoas. E a mim não me maçam, que não tenho medo deste tipo de gentinha, sem vida pessoal, sem nada que lhes desperta a modorra em que vivem, a não ser estas mesquinhices. Devo, no entanto, a esta companheira o respeito e o carinho que me dispensou ao longo dos meus últimos 4 anos. Merece-me, a par de muitas pessoas que fui encontrando ao longo deste caminho, muita consideração e, como tal, deve poder passar por aqui quando lhe apetecer sem ser enxovalhada...
Sei quem faz este tipo de coisas. Já não é de hoje. Tenho o IP, vou tentar identificar a dona. Para que, como se diz na minha terra acerca dos pobres de espírito, esta pobre vaca desapareça de uma vez por todas das nossas vidas...
Fiquem bem. A gente vê-se por aí...