Ele há coisas na vida das pessoas das quais ficam apenas recordações, coisas que a inexorável voragem do tempo afasta de nós e as quais às vezes voltam à nossa mente. Lembro-me do dia da matança lá por casa, dos petiscos, do sarrabulho do dia, das febras assadas na brasa, do desmanche, do facto de serem necessários dois dias para o serviço estar feito, matança e pendurar para secar num dia, desmanche e arrumar no outro...
Lembro-me, igualmente, dos muitos homens necessários para segurar um porco. Nesse tempo, aspirava a um dia poder estar também a segurar o bicho porque só os homens é que se agarravam ao porco, como menino fazia trabalhos mais leves como transportar o sangue ou ir buscar água. Não via a hora de crescer para estar no lugar daqueles homens cheios de força que agarravam um bicho que, muitas vezes, tinha uns dentes que rasgavam facilmente uma perna ou um braço, animais que eu até deitava no chão com umas festas na barriga mas que naquele dia lutavam pela sua vida. Inevitavelmente, perdiam...
De uma forma geral, toda aquela rapaziada bebia desalmadamente, eu acabava por fazer de "aguadeiro", sempre de garrafa na mão a encher copos, nos dias que antecediam a matança lá se colocavam de parte algum vinho normal e também as bebidas mais fortes como vinho do porto, aguardente ou bagaço, cerveja, enfim, uma panóplia de teores alcoólicos. Nesses dias a minha mãe fartava-se de dar ao dedo na cozinha, com a minha tia a ajudar, muita comida se fazia, muita carne para grelhar, o inevitável cozido à portuguesa, mas muito especialmente o bacalhau assado na brasa, tudo rematado pela costumada bebedeira do meu pai. A arca, primeiro a salgadeira, depois a frigorifica (sinal da evolução dos tempos) ficava cheia até cima e os vizinhos não deixavam de comer um pedaço do bicharoco...
Nos dias que se seguiam era necessário preparar as carnes para os enchidos, o chouriços, as morcelas, as farinheiras, aquelas cenas tipo paio, sei lá, alguidares de carne a marinar em tempero para depois se encherem as tripas que tinham sido aproveitadas na matança e lavadas na água corrente do rio. Se fosse agora seria uma chatice porque o rio já não leva água e a ASAE era bem capaz de lá ir dar um ar da sua graça...
Há uns tempos houve matança na minha casa, o trabalho fez-se num dia, eu e um tio, o matador e um cunhado, quatro homens sendo que com as técnicas modernas dois faziam o serviço, pendurar de manhã, almoçar e desmanchar à tarde. A trabalhar ninguém bebe, embora o meu pai insista, dado que já mal consegue andar fica para ele o papel de "aguadeiro" (em vias de extinção), o meu óbvio remoque "só o que se poupa em vinho" e as inevitáveis trombas do velho...
Isto tudo para trazer esta imagem do fumeiro deste ano, mais pequenino mas igualmente feito com mestria pela minha velhota, o enchido está que é um espectáculo, é mesmo de comer e chorar por mais. Gosto eu dele e adora-o o meu filhote que se derrete todo com "chouriço da minha avozinha". Provavelmente, não haverá muitas mais matanças na minha casa pois a saúde dos meus pais já não permite que eles continuem a criar os bichos, embora me pareça que eles não desistam assim, até porque gostava de registar em digital imagens de uma "cerimónia" que tende a desaparecer...
A ver vamos... Entretanto , ficam votos de um bom fim de semana... A gente vê-se por aí...
Nunca tive muita proximidade com o meu pai, quer porque entendo que ele nunca foi um pai por aí além, quer pelo facto de ele se perder por caminhos que nunca foram os melhores para a minha família. É verdade que trabalhou muito a vida toda, que nunca foi conhecido por ter medo de trabalhar e que toda a gente diz que "tirava a camisa para dar a um amigo", mas, em casa, compensou sempre os filhos e a mulher com maus tratos, maldade, má educação e muito sofrimento, tudo isto motivado pelo alcoolismo que nunca quis assumir...
É, de facto, um alcoólico , um homem que não consegue ir a lado nenhum sem ter que ingerir álcool , embora nesta altura da vida dele fique logo arrumado com um copo. A partir daí começam as parvoíces e as alarvidades, aquelas cenas de que ele é que é o bom e os outros todos é que têm defeitos, teimoso até às raias da estupidez, enfim, no fundo foi sempre assim, não há que estranhar. Apesar de me parecer que, actualmente, o cérebro dele já está demasiado afectado e com as inevitáveis sequelas...
Por tudo isto é que a minha ligação à minha mãe é muito forte, pelo muito que me tem ajudado a criar o meu filho, pelas vezes que a defendi e pelas vezes que lhe fiz frente por ela, apesar de lamentar que ela própria nunca o tenha feito a vida toda. Creio até que se não fosse a grande capacidade dela em perdoar-lhe, ele seria um desgraçado pois nunca teve grande orientação na vida, verifico que ele não sabe como dar amor ou carinho, nunca soube, não me recordo sequer de um dia do pai ou um dia da criança com aqueles que tento ter com o meu filho...
Honestamente, o meu pai não me desperta qualquer sentimento de amor, carinho ou afectividade, se algures os tive, ele encarregou-se de os fazer desaparecer. E não tenho pena de reconhecer isto porque, efectivamente, nessas áreas de pai pouco teve, a não ser pelo facto de eu querer dar ao meu filho aquilo que o meu pai nunca me deu, jogar à bola, desenhar, passear saudavelmente , ir ao cinema, tantas coisas e tão simples. O álcool foi sempre mais importante na vida dele e os nossos passeios eram noite fora de tasca em tasca...
Seja como for e mágoas aparte, que o tempo tudo faz passar, quando existe uma criança numa casa, os aniversários têm de ter canções, bolo e velas, pelo que na passada segunda-feira, lá houve rancho melhorado e bolo de aniversário, o meu filho acendeu as velas, cantou-se os parabéns, o velho lá soprou e pronto. No fundo, ficou o velho feliz, há-de lembrar-se sempre do 76º aniversário, e ficou todo contente o meu filho pela magia que rodeia estas coisas, acho que pesando tudo valeu a pena...
Sigo o meu caminho, seguramente. Todos os dias. Com muitos erros e com muitas coisas boas, não há como escapar, a estrada é feita de ganhar e perder. Embora eu ache que mesmo nas derrotas fico sempre a ganhar, acabo sempre por retirar daí alguma coisa para a minha vida e para este caminho feito acima de tudo pela experiência dos meus erros...
Algo que, de facto, não sinto é arrependimento, basicamente porque isso não me ia levar a lado nenhum, as opções que vou tomando são conscientes, são decididas pesando os prós e os contras, são tomadas em função daquilo que acho que necessito, não escondo que já vivi demais em função de outrem e que agora já não o consigo fazer, há uma determinada frieza proveniente desta minha forma de viver que, acima de tudo, me protege...
Já raramente choro, já raramente sinto nostalgia. Saudade é coisa que não sei o que quer dizer, amar é termo que não consta do meu vocabulário. Está tudo apenas frio, como se dormisse, como se tivesse morrido, uma familiar dormência de sentimentos e de quereres. Que se foda , já não quero saber mesmo, não me leva a lado nenhum viver em função de. Seja lá o que for...
Apenas hoje precisava de me sentar algures e deixar a chuva afagar-me o rosto e levar esta tristeza que anda a rondar, esta sensação de ter perdido parte de mim pelo caminho. Não sei, acho que um dia tudo passa e a vida segue sempre o seu rumo, isso é mais que certo, mas a verdade é que, se calhar, muito de mim já morreu e já ficou para trás...
Porque desta vez não há pedaços para colar, há apenas um continuar o melhor que se puder, de olhos abertos para o que ainda há-de vir. Anda então, loucura, toma lá conta de mim a ver se as coisas ganham outra dimensão, outra perspectiva, outra forma de serem entendidas. E as pessoas também...
Que se foda mesmo, já nem quero saber se a gente se vê por aí...
Assim, como assim, é um dia normal, o sol nasce e põe-se, trabalha-se durante o dia, descansa-se à noite. Mas recordo-me-me, efectivamente, de uma altura em que havia flores a lembrar que o namoro deve ser eterno, casa-se uma vez, namora-se toda a vida. E mais, namorar é daquelas coisas que nos faz bem à alma, ao coração, à pele e nos coloca um sorriso no rosto...
Eu, sinceramente, lembro-me desse tempo, não pela pessoa que já não está comigo, mas pela envolvência que perdi, a troca de carinhos, o ar aparvalhado com uma rosa na mão, a vontade de tornar esse dia diferente. Agora já nada me diz, é certo, e infelizmente constato que é igual para muita gente da minha geração que passou por vidas que acabaram e que agora já não crêem, já não acreditam que um dia pode voltar a ser possível...
Resguardo-me, é certo, defendo-me para não voltar a sofrer, talvez tenha medo que volte a doer. Mas essa dor, na minha óptica, é positiva, pois só estamos vivos se sentirmos, só vivemos se quisermos, só queremos se estivermos presentes como um todo. Falta-me, talvez, passar destas palavras para a prática, a parte mais difícil quando se trata de lidar com sentimentos...
Foi apenas mais um dia, trabalhei durante o dia todo, as tarefas agora são mais devido à doença do meu colega, fui buscar o meu menino ao fim da tarde, jantamos, brincamos, jogámos às cartas, rimo-nos das nossas parvoíces, fizemos corridas de carritos, ele fez-me uma "ficha" onde ganhei uma bola verde (uau), vimos juntos a Vitória e a vitória do nosso Benfica com ele enrolado no meu colo e eu a fazer-lhe festinhas na cabeça...
É, foi apenas mais um dia... As recordações é que de vez em quando voltam e nos tiram toda a força que julgamos ter... Mas acho que a vida é mesmo assim... E no fim do dia desenhou-se-me um sorriso no rosto por ter o meu meninito a meu lado, com ele por perto a nostalgia tem mesmo de ficar de lado...
Bom fim de semana, companheiras e companheiros, sejam felizes...
A gente vê-se por aí...
(trabalho dos meninos lá da escolinha do meu filho)
Sejam felizes hoje, mas especialmente todos os dias...
Não há como dar a volta a isto, pelo menos eu não sei como fazê-lo. Levo 20 anos ao serviço desta firma, os últimos tempos têm sido muito difíceis, ando em busca de um lugar melhor para trabalhar, sendo que entretanto luto para continuar a ser um bom profissional e a cumprir a minha parte das tarefas, embora não seja fácil com a cabeça a funcionar a mil...
A juntar a todos estes problemas, a verdade é que agora existe um muito mais grave. Subitamente, um dos meus colegas, homem de 54 anos, a quem vi embranquecer o cabelo a par do aparecimento dos meus primeiros, a quem vi crescer os filhos desde criança até já serem adultos, a quem vi sonhos e sorrisos, esperança em dias melhores, a quem vi crescer a tristeza e o desânimo por tudo o que atravessamos, que esteve no meu casamento, que acompanhou o meu divórcio (foi ele o primeiro a quem contei aqui no escritório), sentiu-se mal e teve de ir para o hospital...
Foi-lhe detectada uma infecção no pâncreas e teve de ser induzido em coma, creio que é assim que se diz, para que os médicos o pudessem analisar e posteriormente operar. O caso é sério, muito grave, já está assim há cerca de 15 dias, o prognóstico é muito reservado, mas corre sérios riscos de falecer. De repente, tudo o que parecia muito grave, perdeu toda a importância em função disto, de facto é a secretária ao lado da minha que agora está desocupada, são os papeis dele que eu agora tenho de remexer, é o trabalho dele que eu agora tenho de começar a fazer...
Já passaram demasiadas mortes na minha vida, já chorei muito de cada vez que alguém parte, já sofri tanto pelas injustiças que a vida nos dá, no fundo já tenho o curso quase todo de como lidar com estas coisas. Mas a verdade é que nunca se está preparado para isto, cada nova situação faz reviver tudo e encontra-nos sempre desprevenidos, dá-nos esta agonia e este nó que trago na garganta, esta vontade de chorar de cada vez que olho para o lugar vazio dele...
Como lidar com isto? Como lidar com esta incerteza? Como encarar a mulher dele? Como falar com os filhos? Como podemos nós aqui olhar para a frente? Às vezes sinto-me tão assustado, vejo neste problema do meu colega o meu próprio receio de que algo me aconteça e não possa cuidar do meu menino que ainda é tão pequenino...
Sinto um vazio tão grande cá dentro hoje. Espero que recupere depressa, companheiro, e que volte para a malta se poder rir outra vez desta merda de vida que levamos, sempre a lutar contra moinhos de vento, sempre a esperar dias melhores...
Mas são 20 anos, pá, não podem acabar simplesmente assim...
A gente vê-se por aí...
A verdade é que o Serviço Nacional de Saúde é, de facto, cada vez pior, quer seja pela tentativa de o destruir que tem sido feita pelo Governo, quer seja pelos muitos vícios que às vezes se encontram, quer seja apenas pelo simples cansaço de quem lá trabalha e rema todos os dias contra a maré. Mas há, de facto, excepções e pessoas que vale a pena salientar e às quais devemos prestar homenagem, não porque façam a sua obrigação, mas porque para além do profissionalismo que revelam, juntam uma enorme dose de carinho...
Vem esta conversa a propósito de levar o meu filho às vacinas dos seis anos, este ano, lá para Setembro, já vai para a escola primária e como tal tem de ir devidamente vacinado. Assim sendo, fomos, eu, ele e a mãe dele (apesar de tudo e por ele eu consigo aturá-la) ao Centro de Saúde da Fernão de Magalhães, Coimbra, para as vacinas e para uma consulta de rotina...
Já me tinha apercebido que a médica de família, senhora de baixa estatura mas de enorme profissionalismo, é uma excelente pediatra, embora não o seja. "Fiscalizou" o meu meninito de alto a baixo, de lado, de frente, por trás, os dentes, os olhos, o "equipamento", a postura a andar, o desenvolvimento a falar, a altura, o peso, a rapidez de raciocínio e também a marotice . Escusado será dizer que em termos de altura e peso o gajo foi aprovado com distinção, o que levou a médica a perguntar-lhe o que é que ele comia...
O único senão foi uma manhã inteira de espera, mas para isso lá levei um estojo de desenho que lhe ofereceram, a mãe levou canetas e carritos e o tempo lá se foi passando. O pior foi depois foi mesmo as vacinas, fui-o mentalizando para o que tinha de ser mas assim que entrou na sala e viu a enfermeira com a seringa na mão, vi nascer o medo no olhar dele...
Tentámos tudo para que ele ficasse quieto e parasse de chorar mas a verdade é que as lágrimas corriam-lhe pela cara abaixo e ele queria apenas fugir. Até que tive mesmo que tirar o casaco e endurecer a voz e o olhar para lhe dizer: "Pá, podemos fazer isto a bem ou a mal, escolhe!", ele lá me disse a medo "Vamos fazer a bem", eu disse-lhe "Confia em mim, é só uma picadinha, tens é de ficar com o braço quieto"...
Em tronco nu encostou-se a mim, segurei-lhe o braço, ele quis ver, e foi um instante, até ele ficou surpreendido. "Vês, pá, se estiveres quieto é um instante", disse-lhe, "Pois pai, tinhas razão", respondeu ele e preparou-se para levar a segunda que já não custou nada. Mas, há sempre uma parte engraçada, mesmo assustado, o sacana do moço ainda teve presença de espírito para se virar para a enfermeira e dizer: "Devias ter gritado golo do Benfica quando me espetaste a agulha que eu assim já não tinha medo"...
Olhando para o tempo que passou desde que este hospital começou a ser construído, sendo que entretanto também se construíram uma data de estádios para estarem às moscas, apraz-me perguntar a esta gentalha que nos governa:
-Não há vergonha na cara?
-Não há responsáveis que sejam devidamente punidos?
-Não acham que já é demais?
-Quando é que vamos finalmente abrir os olhos?
-Quando é que a saúde dos nossos filhos vai deixar de ser motivo de brincadeira?
-Quando é que esta merda desta obra vai estar definitivamente pronta para servir a população?
Faz demasiado sentido uma pichagem que li há dias nas paredes de um prédio da minha cidade: "Não há revolução porque não há revolucionários pois os motivos de revolta são cada vez maiores"...
Trouxe-me para a net a tristeza e a solidão, aquela solidão que nos faz estar sós no meio do mundo. Comecei pelos blogs, pelas palavras dos outros, pelos sentires diversos, numa perspectiva de parasita do sofrimento dos outros para minorar o meu próprio sofrimento...
Depois, achei que também eu podia traduzir por palavras aquilo que me ia cá dentro, essas mágoas que me devastavam a alma. Queria apenas escrever e libertar, acabei a chorar tantas vezes, mas a verdade é que a minha alma se foi recompondo...
Lembro-me de teres aparecido aí, algures nestes caminhos virtuais, e de me teres confrontado com as minhas palavras, perguntando-me se eu escrevia para que tivessem pena de mim. Não, disse-te eu, mas pode ser um bom ponto de partida para uma conversa...
Crescemos. Conhecemo-nos. Descobrimos a importância que a vida de cada um pode ter para o outro. Trocámos segredos. Mimámo-nos. Partilhámos vivências. Demos um ao outro o carinho que tantas vezes falta nas nossas vidas. Fomos, enfim, amigos...
Hoje, de cada vez que o teu céu fica nublado, sei ter a paciência para encontrar o sol, de cada vez que me sinto perdido, sabes ser a minha bússola. Podem vir atrás de nós como quiserem que há coisas que são sagradas, mais te digo que apenas nós poderemos fazer mal a nós próprios. E registei com carinho a tua disponibilidade nestes dias muito difíceis para mim, não o esquecerei nunca...
Pssst, pssst... Sim, é contigo... Sim, pá, contigo, sua serranita linda... Pensaste que eu me tinha esquecido, não foi? Mas sabes que estas modernices de netlogs e afins dão uma excelente ajuda a semi-cotas como eu... Sim, que a minha memória já teve melhores dias...
Então cá vai:
Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida
Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para a minha lobazana
Uma salva de palmas
Parabéns, Idade da Loba, pelas tuas 37 primaveras. Acredita, quanto mais velha, melhor... E mais, não te esqueças nunca que eu que sou eu gosto muito de tu que és tu...
Faz hoje dois anos que comecei a alinhavar as primeiras palavras neste cantinho. O meu refúgio, das minhas mágoas, o meu diário de tempestades que tanto me foi ajudando ao longo deste tempo todo, está mais velho, mais maduro, mais outro...
Mais de 300 textos, centenas de fotos e mais de 1800 comentários depois, este local, que começou desta forma:
Durante muito tempo vadiei pelos blogs dos outros, à cata de coisas bonitas me que "enchessem as medidas"... É tempo de ir à luta e construir o meu próprio blog para ver no que isto dá...
acabou por ser ponto de encontro de muita gente, por cá vão passando as opiniões dos muitos amigos que fui granjeando entre esta gente que faz do virtual um mundo real...
Obrigado por tudo, companheiras e companheiros, pela vossa companhia, pela vossa camaradagem, pelas vossas palavras, pelo vosso carinho, por me oferecerem um pouco do vosso tempo.
Por mim valeu a pena começar este caminho, é seguramente caso para dizer que "eu gosto muito de cá andar"...
Bom Carnaval. A gente vê-se por aí...
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