Baila-me no olhar
esse teu azul infinito
O suave vaivém
Do teu preguiçoso espraiar...
Procuro, sim, teu encanto
ofereces-me um sorriso...
Acarinhas, sempre, meus dias
dás-me a paz que preciso...
Tens sempre um carinho
para confortar meu chorar
As ondas acariciam-me
Deixas-me em ti vadiar...
Olho este pôr-do-sol
um dourado entardecer...
Sou tão feliz assim
preciso apenas de te ver...
A meias com um sorriso
que me vem do coração
Trago comigo um menino
faz dele teu outro irmão
Apaixonados pela imensidão
encantas o nosso ser
Fascínio é o que nos dás
ao pé de ti sinto-me viver...
homem de negro - poemas vadios
Este fim de semana todos os caminhos vão dar aqui... Não o meu, infelizmente, porque já não fui a tempo de encontrar bilhete mas os de muitos de nós que gostam de futebol e deste grandioso clube, "o maior clube do mundo"...
Dá-nos essa alegria, Benfica, vamos vencer os azuis e passar para a frente, lutar até ao fim, jogar à bola com prazer e oferecer-nos a todos um grande espectáculo...
Para que no fim a malta possa pensar, seja qual for o clube, como se diz aqui por Coimbra acerca da nossa Briosa: "Se jogasses no céu, morreríamos para te ver jogar..."
Bom fim de semana companheiras (só cá vêm gajas, que chatice!!!) vermelhas, azuis, verdes e das outras cores todas que nesta casa recebem-se todas de sorriso e estamos sempre de portas abertas...
A gente vê-se por aí...
Rui costa, o nosso "maestro", faz hoje 35 anos. Parece que foi ontem que te vi chorar no Estádio da Luz depois de um golo marcado ao teu Benfica...
Parabéns...
Eu sou o homem
de negro vestido.
Alma dorida,
coração partido…
Eu sou o homem
Do negro trajar.
Ser feito de mágoa,
a alma a chorar…
Eu sou o homem
do triste viver.
Por mais que lute,
fico sempre a perder…
Eu sou o homem
do sempre querer.
Vadiando por aí,
na noite me perder…
Eu sou homem
que conhece a solidão.
Sai luto maldito,
deixa meu coração…
Eu sou o homem
que quer apenas amar.
Sorriso nos lábios,
tristeza no olhar…
Eu sou o homem
de coisas lindas feito.
Amo o pôr-do-sol,
No meu mar me deito.
Eu sou o homem
que a vida enfrento.
Às vezes dói tanto,
eu sei, todos os dias tento…
Eu sou o homem
do quente olhar.
Soube sempre sorrir,
também sei chorar…
Eu sou o homem
um entre tantos.
Um dia serei feliz,
esquecerei meus prantos…
Eu sou o homem…
homem de negro - poemas vadios
"As vezes a maior viagem das nossas vidas é a distância entre duas pessoas..."
Ultrapassei por estes dias os mil comentários ou seja, alguém se deu ao trabalho de comentar as minhas coisas vai para mais de mil vezes... Agradeço as vossas visitas e as vossas palavras...
Obrigado companheiros e companheiras... A gente vê-se por aí...
O que eu queria mesmo era insurgir-me contra o nosso povo... A sério, era o que me apetecia mesmo, mas tenho que me rir é a valer quando vejo que Salazar é o preferido dos portugueses. Não porque ache que o Cunhal devesse ganhar (aí sou suspeito), mas porque acho que, de facto, a mente dos portugueses é muito fraquinha... E as recordações muito voláteis...
Mas eu tenho de me insurgir e protestar... Devo-o às memórias de sofrimento e de fome que os meus pais têm. Devo-o aos filhos dos pobres que foram morrer a África para defender o que era moralmente indefensável e que pertencia a uma minoria. Devo-o a quem foi torturado pela PIDE e preso injustamente. Devo-o sobretudo à minha liberdade e à minha consciência...
Tenho mesmo de protestar... E aproveito para me rir... E não é mau perder, que qualquer um deles não valia lá grande coisa, tirando o Cunhal (continuo a ser suspeito) que seria sempre o mais indicado pela sua postura de vida e por aquilo que passou para defender a minha liberdade... E pela sua vida que entregou à nossa democracia... Agora este filho-da-puta do Salazar?
Hoje sinto-me um bocado aborrecido com este pessoal que votou no Salazar... Mas também já não é a primeira vez que me dá vontade de rir com estas cenas, pelo que até já me vou habituando. Basta ver o que se passou com a eleição de Cavaco como presidente... Então este ditador de Santa Comba Dão tornou-nos motivo de gozo por essa Europa fora e agora é eleito como o português mais importante? Há aqui alguma coisa que me escapa...
De qualquer forma, preocupa-me o "galgar de estrada" que o fascismo começa a fazer por essa Europa fora, preocupa-me muito que qualquer dia tenhamos de lutar outra vez com esta corja de extremas-direitas, nacionalistas e racistas que andam aí escondidos e aparecem nestas ocasiões. E começo por dizer ao meu filho que as cores não importam porque são elas que eles primeiro aprendem... Mas se calhar devia ensiná-lo que deve odiar quem é racista...
E eu até acho que Salazar devia fazer parte da nossa História, devia ser ensinado às nossas crianças pelo mal que nos fez e pelo atraso que deu ao nosso país, sempre numa perspectiva histórica e porque é impossível fugir dos nossos fantasmas... Embora também ache que dada a quantidade irrisória de votos que esta eleição teve, isto mais não será que um leve estertor...
Após esta votação, apenas me apraz dizer que continuam a existir fascistas entre nós, saudosistas de um passado que, se depender de mim e de muitos como eu, não voltará nunca mais. Embora ache que terá votado aquela (agora) minoria de descontentes das ex-colónias, também pensei que a memória dos tempos se fosse desvanecendo, mas parece que há coisas que nunca serão esquecidas...
E eu, que sou apreciador dos Ficheiros Secretos e acredito na teoria da conspiração, sei de fonte segura que até houve mortos que se levantaram para ir votar no Salazar. E também já li que nos últimos dias as linhas para votar nos outros "concorrentes" se encontravam sempre ocupadas, tornando impossível votar, o que de maneira nenhuma se reflecte nas votações... Será branqueamento?
Preparemo-nos, então... Que, se for necessário, esta luta continua...
Até amanhã, camaradas...
Deixo-vos cá desejos de uma boa semana acompanhado por imagens que a minha já cansada Nikon D70 vai traçando, desta vez de um por do sol lindíssimo e de um mar de encanto que encontrei em terras da Praia de Mira...
Como sempre, o meu filho foi a companhia escolhida, vai-me dando um grande prazer dar-lhe a conhecer estes cantinhos e estas "coisas lindas", como ele diz... Parece até que visitar locais destes que dão à minha alma encanto não é a mesma coisa se ele não andar por ali a cirandar...
E assim foi, jogar à bola na praia de calções e t-shirt, atirar pedras ao mar, apanhar conchas, fugir das ondas, fazer estradas para brincar com os carritos... Não havia muita gente na praia, assim mesmo como eu gosto...
O lanchinho foi por volta das 18h30, que esta cena de mudar a hora baralha tudo... Croissants e sumo natural e depois ala passear para o paredão da praia e jogar à bola enquanto o sol se põe... Delicioso, uma tarde como eu gosto e como acho que todas as crianças deviam ter...
A gente vê-se por aí...
Chegou cá a casa apenas há uma semana, mas arrebatou logo os nossos corações. Prontamente chamado de Fidalgo pelo meu filhote, em nome de outro Fidalgo que a vida levou há uns tempos atrás, já velhote, tornou-se o encanto na viagem que fizemos os três desde a Serra da Estrela até casa...
A determinada altura e olhando pelo retrovisor dormia o meu filhote na cadeirinha e o Fidalgo com a cabeça apoiada nas pernas dele, só acordaram quando o canito vomitou... No entanto, acho que vão ser amigos para a vida...
Com estas imagens deixo o meu voto de um excelente fim-de-semana... E façam-me o favor de serem felizes e rirem muito...
A gente vê-se por aí...
Cumpriram-se ontem 4 anos sobre a invasão ilegal do Iraque pelas forças norte-americanas e pelos seus acólitos, nomeadamente o estado português. Durante este tempo, a invasão do Iraque não trouxe a prometida paz e democracia, mas sim morte, destruição de infra-estruturas e aumento da miséria que já existia anteriormente no país. Por alguma razão e "castigado" o líder iraquiano e seus seguidores, o país se levanta em armas contra as tropas invasoras. Estranha forma de agradecer a liberdade...
As mentiras são agora evidentes e aquela que foi apresentada como uma guerra para combater o terrorismo e posteriormente como sendo de libertação, mais não é do que uma guerra de ocupação com o sentido de controlar as riquezas naturais do país e poder encontrar um novo "fornecedor amigo" do petróleo que os americanos alegremente desperdiçam. Isto para além do facto de, desde o início da guerra, as grandes empresas americanas e britânicas terem já ultrapassado o bilião de dólares em contratos de prestação de serviços. Coisas menores, certamente...
De facto, esta guerra limitou-se a substituir um ditador assassino e mau por um governo fantoche na sombra do qual se movem outros ditadores igualmente assassinos e maus, como serão Bush e Blair, que usaram da mentira e da perfídia para se apoderarem do que não é seu. Se Saddam praticou crimes contra a humanidade, porque não foi julgado no Tribunal Penal Internacional? Se Bush e Blair não são diferentes e não passam de criminosos de guerra, face às motivações que se sabe agora que não existiram, porque não hão-de um dia ser julgados no mesmo TPI?
Basta então atentarmos nestes números: desde o início da guerra morreram 655.000 iraquianos, 3.400.000 tornaram-se refugiados, 90% do povo iraquiano considera que estava melhor antes da guerra e 71% quer a retirada imediata dos ocupantes, 59% dos americanos considera esta guerra um erro e 57% quer a retirada imediata, 61% dos britânicos quer a retirada imediata dos seus soldados do teatro de operações e, finalmente e não menos revelador, 72% das tropas americanas presentes no Iraque desejam o final imediato da guerra...
Até quando vai o mundo permitir que estes arruaceiros continuem a ditar leis e invasões a seu bel-prazer? Até quando vai o mundo permitir que eles definam a politica mundial em função dos interesses das suas empresas? Até quando vai o mundo permitir que os Estados Unidos desbaratem recursos naturais e destruam o meio ambiente em nome da sua qualidade de vida? Até quando vai o mundo permitir que eles "comam tudo e não deixem nada"?
Até quando?
Ficou para trás o António, lavado em lágrimas, o que à partida me fez ficar também a mim. Sentei-me e tentei convencê-lo a vir connosco porque a ideia era fazer com que cada um dos miúdos levasse um amigo para o salão, de forma a que a dada altura toda a gente tivesse um pai para brincar, fosse o seu ou o de outro qualquer... Ideia simples e de simples execução, mas que encanta miúdos e graúdos...
O António é que não desarmava e continuava a chorar, enquanto as educadoras o tentavam acalmar... Perguntei a uma delas pelo pai dele e a resposta, murmurada baixinho apenas para eu ouvir, foi "Anda para aí, acho que ele nem o conhece...". A mão de uma das educadoras afagava os cabelos do António, murmurando-lhe palavras doces ao ouvido, para o acalmar. Cerrei os dentes, queriam saltar-me as lágrimas...
Tive de ficar. Nessa altura já o meu filhote tinha arrastado todos os putos para a sala grande e já todos os meninos estavam a brincar. Mostrei ao António a minha máquina fotográfica e disse-lhe que se ele parasse de chorar podia ir comigo que eu lhe ensinaria a trabalhar com ela. Debalde, ele continuava a chorar...
Entristecido, deixei a sala, a conselho da educadora... Mas apetecia-me ficar lá e chorar com o António... Abraçá-lo... Mimá-lo... Talvez porque sei que, quando eu era puto, o meu pai preferia as bebedeiras monumentais a estar com os filhos nesse dia. Pelo menos não tenho recordações de um Dia do Pai assim, como deve ser, ou pelo menos como tento dar ao meu filho...
O salão estava um pandemónio com desenhos, pinturas, brinquedos, e muita alegria e muita traquinice... Como de costume, lá fui na onda e deixei-me envolver porque estes dias assim são uma maravilha para a minha alma, deixam-me cansado mas muito, muito feliz... Eu e os outros "cromos velhos" lá nos desunhámos para atender a todas as solicitações mas o que mais me alegrou o coração foi um pequenino, de cabelo em pé, tipo arame farpado, pegar-me na mão e levar-me para brincar com ele... Todas as brincadeiras...
Quanto ao meu filhote, esse queria mesmo era ver o pai a brincar com os outros meninos, nesse aspecto não é nada possessivo... De vez em quando lá ia à mesa dele para ver os progressos nos desenhos dele (já desenhou um cãozinho) e tirar umas fotos, mas depois como havia pais a menos e filhos a mais, lá tinha de responder a outras solicitações. E era ver os "velhos" atender aqui e ali, sempre de sorriso, alguns mais à vontade do que os outros, mas todos de sorriso aberto, provavelmente a lembrarem-se dos seus dias de outrora...
O que mais me encantou, no entanto, foi que a determinada altura o António resolveu parar de chorar e juntar-se à festa, pelo que nos decidimos por uma partida de futebol selvagem com os matulões a vigarizarem os mais pequenos. Não sei quem ganhou, ou melhor até sei, quem ganhou fomos nós todos, pela tarde de convívio e por darmos aos nossos meninos a companhia de um pai, mesmo que não fosse o seu...
Mais para a noite resolvi levar o meu menino a um concerto de ópera, que decorreu no Pavilhão de Portugal, e onde os cantores interpretavam canções de embalar. Eu até gostei, mas o meu filho é que não foi de modas e disse-me a determinada altura: "Pai, vamos mas é jantar que isto é musica de velhos...". Tenho tentado alargar-lhe os horizontes, musicalmente falando, mas isto leva o seu tempo. Ele já gosta de Il Divo, Mozart, Xutos, Iron Maiden, Moonspell , Tim, Madredeus, Da Weasel, mas quanto à ópera se calhar ainda é cedo...
Para jantar, ossos, na Tasca do Quim, e batatas fritas, com o meu filhote a jantar bem, como aliás é seu costume. De facto o seu 1,18 m e 23 kgs exigem que ele se alimente condignamente. O dia com ele terminou pelas 21h quando o fui levar a casa da mãe, que esta é a semana dela, sendo que ainda fui ver o meu Benfica colar-se aos rivais do norte.
Ontem, foi um dia muito feliz para mim... A gente vê-se por aí...
Hoje tive-o logo pela manhã, aquele abraço que me aquece o coração enquanto dos seus lábios brotam as palavras que me encantam: "Pai, gosto tanto, tanto, tanto, tanto de ti que até te amo... E tenho muito amor por ti". Do alto dos seus cinco anitos, este meu homenzito tornou-se tão fundamental na minha existência que não consigo conceber as minhas vadiagens sem a sua presença...
Parece que o azul do mar, a brisa, o pôr-do-sol, as soberbas paisagens, não são as mesmas coisas sem ele estar presente. Quanto mais não seja pela luta que me dá chegar ao fim do dia e vê-lo descansar, em paz, deitado no meu braço. Fico bem, nessa altura, fico em paz porque estou a conseguir levar a bom porto a difícil tarefa que é amar alguém incondicionalmente...
E ele lá vai, na consulta dos cinco anos tudo estava bem, 1,18 cm de altura e 23 kgs de peso, segundo a médica (de clínica geral mas que daria uma excelente pediatra) para a idade está muito bem, com todos os percentis (acho é assim que se diz) muito bons... Só falta mesmo é operá-lo às amígdalas para ele poder dormir em condições e acabar com as apneias, que é assustador vê-lo parar de respirar por uns segundos e depois arrancar com grande estrondo...
Quanto a vadiagens, estamos combinados. E se a semana passada aproveitamos o domingo para ir molhar os pés ao mar, como podem ver por estas fotos, este fim de semana fomos até à Serra da Estrela buscar um cão da serra que um primo meu, pastor e criador de cães, me arranjou. Vou tendo sorte, a mãe do meu filho tem de trabalhar ao fim de semana e quem ganha com a sua companhia sou eu... E no que depender de mim, farei os possíveis para, pelo menos ao domingo, a gente dar sempre umas voltinhas para arejar o espírito...
O Dia do Pai, para mim, teria forçosamente que envolver alguma actividade com o meu filhote. Tinha pensado tirar o dia para irmos passear, mas eis que a escolinha convidou os pais para irem brincar com os filhos à tarde. Assim sendo, de que forma melhor poderia eu celebrar este dia? Rodeado pelo meu filhote e pelas outras gaivotas que por lá esvoaçam...
Um destes dias darei conta desta tarde e também trarei algumas fotos do "cãozinho", como diz o meu filhote... Entretanto, espero que o Dia do Pai seja um dia muito feliz... Para mim vai ser..
A gente vê-se por aí...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços…
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca… o eco dos teus passos…
O teu riso de fonte… os teus abraços…
Os teus beijos… a tua mão na minha…
Se tu visses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas de um beijo
E é de seda vermelha, canta e ri.
E é como um cravo ao sol da minha boca…
Quando os olhos se me cerram de desejo…
E os meus braços se estendem para ti…
Florbela Espanca
Nasceu em Coimbra em 1913 e iniciou a sua actividade revolucionária quando estudante na Faculdade de Direito de Lisboa. Participou no movimento associativo e foi eleito em 1934 como o representante dos estudantes no Senado Universitário.
Foi militante da Federação da Juventude Comunista Portuguesa FJCP ) sendo eleito seu Secretário-Geral em 1935, ano em que passou à clandestinidade e participou, em Moscovo, no IV Congresso da Internacional Juvenil Comunista.
Membro do Partido Comunista Português (PCP) desde 1931.
Preso em 1937 e 1940 e submetido a torturas, voltou imediatamente à luta logo que libertado depois de alguns meses de prisão.
Participou na reorganização do PCP, em 1940/41. Vivendo de novo na clandestinidade, foi membro do Secretariado de 1942 a 1949.
Preso de novo nesse ano fez no Tribunal fascista uma severa acusação à ditadura fascista e a defesa da política do Partido. Condenado, veio a permanecer 11 anos seguidos nas cadeias fascistas, quase 8 anos dos quais em completo isolamento.
Em 3 de Janeiro de 1960 evadiu-se da prisão-fortaleza de Peniche junto com um grupo de destacados militantes comunistas. De novo chamado ao Secretariado do Comité Central, foi eleito Secretário-Geral do PCP, em 1961.
Desde então, participou em inúmeros congressos e encontros com partidos comunistas e outras forças revolucionárias e em conferências internacionais.
Depois do derrubamento da ditadura fascista em 25 de Abril de 1974, foi Ministro sem Pasta do 1º, 2º, 3º e 4º governos provisórios e eleito deputado à Assembleia Constituinte em 1975 e à Assembleia da República em 1976, 1979, 1980, 1983, 1985, 1987. Foi membro do Conselho de Estado.
A luta continua !
(www.arre.weblog.com )
Porque será que dos políticos portugueses dignos de algum reconhecimento público após o 25 de Abril de 1974, apenas o camarada Álvaro Cunhal é o único digno de figurar, segundo o nosso povo, entre os 10 mais?
De facto, a luta continua...
A gente vê-se por aí...
Depois de quase 300 kms a conduzir e já ter estado hoje na cidade do Porto, eis que chega o fim do dia e com ele um relativo e merecido descanso... Relativo porque amanhã há que levantar cedo para ir fotografar mais um casalinho que vai dar o nó... Mas, no fundo, é a vida que escolhi e da qual gosto muito pois fotografar, para mim, é daquelas coisas...
No entanto, se tudo correr bem, Domingo é para ir até à Serra da Estrela mais o meu camarada, vamos buscar um cão da serra que um primo meu nos vai arranjar... Já estou mesmo a ver o brilho nos olhos do meu meninito e a alegria que ele vai ter... Isto bem acompanhado de uma almoçarada em família, coisa de que tenho algumas saudades...
Seja como for, companheiros e companheiras, desejo-vos um excelente fim-de-semana com muito sol, boa disposição e saúde... E façam-me o favor de serem felizes...
A gente vê-se por aí...
Isto é para ti que me amas, que me encantas, que me beijas, que me mimas, que me acarinhas, que me ralhas, que me trais, que me gritas, que tens ciúmes, que és possessiva, que queres partir, que queres voltar, que és inquieta, que me magoas, que queres ser livre, que queres voar, que queres tudo, que muito exiges, que nada desejas, que em troca de nada te entregas, que passeias de mão dada comigo, que despes teu corpo para mim, que me possuis, que és mimada, que pensas que o mundo gira à tua volta, que te deitas no meu colo, que repousas a cabeça no meu peito, que me dás o teu cabelo para o passear dos meus dedos, que és senhora do teu nariz, que me olhas profundamente, que choras, que me fazes chorar, que limpas as minhas lágrimas, que vadias comigo, que me sorris, que me estimulas, que me fazes viver, que partes o meu coração, que colas os seus pedacinhos, que me amparas, que conversas comigo até altas horas da noite, que me dás conselhos, que me pedes que te aconselhe, que me deitas fora, que me namoras, que de mim te enamoras, que me levas ao mar, que te entregas, que me deixas entrar em ti, que vais ao futebol comigo, que ouves a musica a meu lado, que me fazes gritar de prazer, que esgotas o meu corpo, que me fazes sentir vivo...
Isto é para ti mulher...
18 temporadas, 329 jogos no Campeonato, 64 na Taça de Portugal, 12 na Supertaça, 8 vezes campeão nacional, vencedor de cinco Taças e 2 Supertaças, 63 vezes internacional, 23 vezes capitão, 28 jogos consecutivos pela Selecção, 69 jogos nas competições europeias, recorde português de 1299 minutos sem sofrer golos em todas as provas, segundo guarda-redes mais internacional português (63 vezes, apenas batido por Victor Baia com 80)... E ainda treinador do União de Coimbra...
Manuel Galrinho Bento foi-se embora ontem, abandonou o relvado da vida traído pelo coração mas, como se diz, os mitos são eternos...
Adeus campeão... A gente há-de ver-se um dia por aí...
Isto hoje está difícil... A noite, que começou por ser de trabalho, acabou tarde e a horas desavindas, com o espírito demasiado afagado pela irresistível loira... E os sentidos em alerta por corpos jovens, pouco vestidos e deliciosamente tentadores... Vadiar de olhar em olhar, de corpo em corpo, de sorriso em sorriso...
De facto, ir para a cama às 5h da manhã, depois de umas horas a beber e a dançar e depois ainda de já ter feito 300 imagens, e levantar-me às 8h00 para vir trabalhar já começa a ser complicado... Dir-se-á que é da idade... É seguramente que os anos de directas e andar sempre em frente já lá vão... E a manhã custou a passar, apesar de ter ido lá para fora trabalhar e apanhar sol... Abençoados óculos escuros que tantas misérias encobrem...
Que se lixe, fica o bem que soube pelo mal que faz... De vez em quando fazem falta estas coisas para não perdermos o espírito da cena... E é necessário começar a preparar o corpo para a Queima das Fitas que aí vem... A Mancha Negra até já colocou um cartaz num jogo de futebol a promover o consumo de álcool, que os senhores das restrições à publicidade a bebidas alcoólicas deixaram passar em claro: Luisão , a Queima é em Maio. Aparece...".
Como diria uma amiga "Soube-me pela vida". E soube-me tanto que até acabei a noite a dançar em cima de uma mesa...
Não há-de ser nada. A gente vê-se por aí...
- recantos vadios
- velha paixão
- fotografia
- poesia
- musica
- copo e bucha...
- vadiagens de outrora