Companheiros e companheiras, amigos de todos os dias que por aqui vadiam e me deixam carinhos, a quem eu visito e deixo flores, enfim, gente boa, espero que, apesar de eu ser daqueles a quem o Natal doi , tenham efectivamente Boas Festas, Bom Natal e Feliz Ano Novo. Para mim vai ser um Bom Natal pois terei o meu filho a meu lado a rasgar, a rasgar, a rasgar...
Como para a semana o tempo será de férias, provavelmente só voltarei para o ano que vem. Até lá, como diria um dos companheiros, façam-me o favor de serem o mais felizes possível... E agradeço-vos do fundo do coração tudo o que fizeram por mim este ano, tudo o que me deram, fosse da maneira que fosse, e todo o tempo que despenderam a ler as minhas "coisas" ou a aturar as minhas parvoíces no chat ...
E se forem à Serra da Estrela, pode ser que nos encontrem a deslizar pela neve naquela prática bem portuguesa que é o sku ...
Saúde camaradas... Até um dia destes... A gente vê-se por aí...
Para mostrar ao mundo que nós, os tugas, não somos uns gajos desenxabidos e quadrados, aqui está a prova de que o sexo em grupo é uma prática bastante antiga no nosso país.
Mais tarde, este evoluiria para uma nova forma de prazer, que actualmente se apelida de swing, mas pelos rostos sisudos não me parece que estes senhores fossem cá dessas modernices...
A gente vê-se por aí...
O que é que raio será uma campainha nocturna? Só toca de noite? Só deve ser tocada de noite? É vadia e só aparece à noite? De dia incomoda quem quer descansar? Sou eu que não tenho mais nada que fazer?
A gente vê-se por aí...
Eu tenho destas manias, gosto de fotografar e os castelos são locais da minha predilecção, nunca me canso e até gosto de levar noivos para esses locais. As fotos que aí se tiram , "viradas a preto e branco", dão normalmente excelentes imagens. É por isso que, sempre que tenho oportunidade, lá vou visitar castelos, sendo que o de Montemor-o-Velho, altaneiro monumento que domina sobre os campos do Baixo Mondego, é, provavelmente, o que mais vezes visitei...
Monumento creio que nacional, tem dentro uma Casa de Chá que, no meu modesto entender, não se enquadra e uma zona bastante bem ajardinada, nomeadamente o acesso da entrada à igreja, sendo que esta tem uma utilização elevada porque ali se realizam muitos casamentos. Sobre a entrada principal lá está a nossa bandeira, hasteada num dos torreões do castelo, em local elevado, visível sempre de longe e a quem entra...
Agora reparem... Que se chama ao cromo que hasteou a bandeira assim????
A gente vê-se por aí...
Levantei-me por volta das 10h30, tinha combinado com um camarada irmos a um pinhal dele buscar um pinheirito para fazer a árvore de natal lá de casa. Não que eu ligue muito ao natal, aliás é época que, para mim, podia muito bem desaparecer do calendário, mas como os miúdos gostam dessas coisas e são eles os que mais se divertem...
Trazido o pinheirito, um bocado mal amanhado, mas ainda assim natural e verdadeiro, cheio de resina, embora sem pinhas, foi tempo de arranjar um vaso, enchê-lo de areia, enfeitá-lo com papel colorido, colocar lá a "arbe de natau", aspirar do chão a areia que caiu, tarefa brilhantemente executada pelo aspirador de serviço (venham cá agora moer-me com o trabalho infantil) e depois decorar a dita cuja...
Diga-se em abono da verdade que o pinheiro é mesmo mal feito, mas foi porreiro andarmos os dois a enfeitá-lo com bolinhas, fitinhas, sininhos e luzinhas. Ao fim da tarde ligámos as luzes e então era ver o brilho nos olhos do puto e o seu sorriso enquanto as luzes apagavam e acendiam. De facto, ele há coisas que às vezes nos dão prazer fazer pelo prazer que dão a alguém...
Uma pequena achega para juntar uma foto do presépio que a mãe do meu filho fez para ele levar para a escola. Pela criatividade e pelo tal sorriso que aparece no rosto do meu meninito..
Trouxe este texto do blog da mãe Fátima, como muitas mulheres lêem as minhas palavras, vejam lá o que podem fazer... É Natal, caraças, e por muito que seja uma época de tristeza para muitos de nós adultos, é seguramente uma época de felicidade para os nossos filhos... Vamos dar felicidade aos filhos dos outros?
Chegou-me este pedido ao mail (mais abaixo).
Telefonei para a Maternidade Júlio Dinis e falei com alguém do Serviço Social. Trata-se de uma situação crítica, é verdade. A senhora que me atendeu, atenciosa e solícita, diz que já atendeu tantos telefonemas sobre o mesmo assunto, que julga que as crianças em questão já estarão aprovisionadas até à adolescência :)
Mas é verdade. É tudo verdade. A mãe teve uma paragem cardíaca após a cesariana e entrou em coma. Foi transferida para o Hospital de S. João, onde veio a falecer. Muitas outras crianças precisam de ajuda, as que passam por todos os Hospitais deste País. Este é só mais um caso. Dramático. São os voluntários dos Hospitais que recebem e encaminham a quem precisa.
Para estes bebés ou para outros, toda a ajuda...é pouca.
"Pedido de auxilio Retirei este texto do blog http://sonhoserealidades-sininho.blogspot.com/ que por sua vez retirou da http://activestresss.blogs.sapo.pt/ , e podem confirmar a veracidade desta história tão triste e a evolução da mesma no blog http://www.caracoletras2.blogspot.com/ Soube de um caso que quero partilhar convosco. Prometo não vos roubar muito tempo, mas é certo que preciso da v/ ajuda... Conheço um casal de S. Cosme, Gondomar, a Carla e o Aureliano Barbosa cuja senhora estava grávida de gémeos. Há pouco mais de um mês, o Aureliano teve um AVC e ficou paralisado, não se sabendo ainda a certeza da sua sobrevivência, tendo de ficar internado nesta condição no Hospital. A Carla foi também internada há uma semana para fazer a cesariana para que os bebés nascessem. Após o parto, que correu bem, a senhora pediu para a deixarem ir ver o marido e levantou-se da cama. Mal se levantou caiu no chão desmaiada e nunca mais acordou. Foi a enterrar ontem no cemitério perto da sua casa. O Ricardo Jorge e o Pedro Filipe (é assim que se chamam) estão na Maternidade Júlio Dinis, ficaram de repente sem pai nem mãe e sem ninguém que cuide deles. Entretanto foi atribuída a guarda dos meninos a um irmão mais velho, filho do primeiro casamento do pai dos bebés, que os vai buscar hoje, dia 20/09/2006 à Maternidade. Este filho, um jovem em início de vida com a esposa é também pai e tem também ele um menino de 20 meses. De repente a família cresceu de três para cinco e as condições da família não acompanharam nem de longe este crescimento. Por este motivo, gostaríamos de contar com a v/ ajuda! Caso tenham roupa, carrinhos, camas e tudo o que já não precisarem de bebé para poder dar a este pai que tem um coração do tamanho do mundo mas um orçamento familiar que não é do mesmo tamanho! Se conhecerem também alguma empresa que possa fornecer para os primeiros tempos o leite e fraldas, seria fantástico. A recolha dos objectos está a ser feita por mim ( isabel.novais@tvtel.pt ou isanovais@gmail.com) e pela Cristina Costa ( cristina.costa@rigorcg.pt), pelo que qualquer coisa com que possam contribuir será de certeza muito, muito bom. Obrigada a todos desde já e obrigada por terem doado já um pouco do v/ tempo a ler esta história, esta é já uma vitória para estes bebés gémeos!
Passo todos os dias por este blog, www.mfcf.blogs.sapo.pt, para acompanhar os passos de uma mãe coragem, mais uma das muitas que encontrei por aí... O bonito deste mundo virtual é que a solidariedade existe mesmo, somos efectivamente uns para os outros, não temos medo de chorar a dor que os outros sentem, não temos medo de colocar cá fora a nossa própria dor... No fundo é isso que faz de nós seres humanos...
A Laurinha foi embora, deixou para trás muitas saudades de uma criança maravilhosa, deixou um manito traquina, Rafael de seu nome, que ontem fez, creio, 5 anitos, deixou uma mãe e um pai envolvidos na sua dor mas, no caso da mãe com muita força para a exteriorizar, deixou toda uma vida por viver, deixou-nos a todos nós com uma nova tristeza para viver e muito mais pobres, porque as crianças são a maior riqueza do mundo. Mais um anjinho a velar por nós...
Não existem palavras que se digam a uma mãe e um pai que perderam um filho... Nada que eu possa colocar aqui terá alguma vez o condão de minorar a vossa dor... Eu e os outros todos que deixam flores para vocês, eu e os outros todos que fazem da vossa caminhada parte do nosso caminho, as nossas palavras são apenas carinho porque a parte mais difícil está por vossa conta...
Sei que temos, hoje, mais um bebé para chorar, sei que temos, hoje, mais alguém com a dor no coração e a alma destruída, sei que temos novamente de passar por lá e deixar o nosso carinho, para que o caminho deles não seja feito sozinho... Estamos por aí, como agora, com os dedos no teclado e as lágrimas nos olhos, querendo apenas que fosse possível fazer alguma coisa, estamos por aí, como agora, com o seu rosto no coração, uma vez mais, estamos aí por mais uma menina da net ...
Deixo aqui, apenas em jeito de força, a modéstia do meu carinho... Sou apenas um pai que ama, que vive, que chora, que ri, que abraça, que beija, que tenta ser o melhor possível para quem, com a sua existência, me dá tudo aquilo que eu posso desejar... Quando a noite cai e cessam as brincadeiras, depois de jantar, dou-lhe um banhinho, o leitinho, festinhas no "caxaxo" e um beijo pela Laurinha, pela Mónica, por ele, por mim, por vós, por todos nós...
Descansa em paz, meu anjo... E vela por nós...
Já sabem, companheiros... A gente vê-se por aí...
Recuperei este texto, companheiros, para vos dar conta de uma exposição que está a decorrer até dia 9, inclusivé, das 13 às 20 h, no espaço Arte Livre, Av. da Liberdade, 65 - 1º andar, Lisboa. Chama-se "Da Cor do Céu" e foi uma forma encontrada pela mãe Fátima para enfrentar a sua dor e agradecer a quem a tem ajudado...
Não sei ainda se poderei ir a Lisboa, embora gostasse muito de o fazer. Aproveitem, visitem o blog e passem por lá, seguramente que os vossos dias podem ter mais cor perante toda a luta da mãe Fátima... Uma das melhores notícias que li no blog dela é o facto de estar novamente grávida...
Um abraço Fátima, marido, Rafael e ao novo ser que já está a caminho... A Laurinha estará lá para velar por ele e por todos nós...
A gente vê-se por aí...
Lentamente, aproximas-te
Olhas o meu olhar,
Ofereces-me o teu sorriso...
Chegas pertinho, bem perto
Dás-me o calor do teu peito
Um abraço cerrado, forte, doce,
"à homem, com palmadinhas nas costas"...
A curva do teu pescoço,
Aquele local específico
Onde só nós pais sabemos
Existir um cheirinho diferente, "a bebé" ...
Os carinhos que me pedes,
"Pai, faz-me festinhas no caxaxo"
Minha mão corre teu cabelo
Enroscas-te no meu colo...
Lado a lado, de mãos dadas
O nosso primeiro pôr-do-sol juntos
Pegas na minha mão e dizes:
"Pai, isto é tão lindo"...
Minha razão de viver,
A ti devo esta vida
És a bússola que preciso
Para orientar o meu caminho...
Palavras soltas, dispersas
Palavras simples, com um único fim
Dizer-te hoje, amanhã, todos os dias:
"Gosto tanto, tanto, tanto de ti que até te amo..."
Conversa entre dois cromos uma destas manhãs:
- Vá lá, puto, despacha-te que estamos a ficar atrasados...
- Pai, posso levar este carrito para a escola?
- Podes mas não te esqueças de o trazer logo à tarde...
- Mas pai, não é para trazer, é para emprestar ao Gonçalo para ele levar para casa...
- Levar para casa? Se ele for como tu, então esse nunca mais volta...
- Não faz mal, pai, sabes o Gonçalo é meu amigo...
Derreti-me. Ele já vai aprendendo a partilhar e a saber o que significa ser amigo de alguém...
Derreti-me mesmo. Da mesma forma que me derreto quando lhe compro um chocolate ou bolachas ou batatas fritas e ele divide sempre comigo...
A gente vê-se por aí...
- recantos vadios
- velha paixão
- fotografia
- poesia
- musica
- copo e bucha...
- vadiagens de outrora